MEDO
MEDO
(Herivaldo Ataíde – Novembro de 2010)
Quem dera não tivesse o poder de magoá-la.
Falar apenas o que convém, deixando-a feliz por me encontrar.
Dizer somente o necessário e o lógico, mas tenho sempre uma palavra a mais
que fere e que espreme o fel do amor mal vivido.
Quem dera livrar-me desta corrente de tantos elos quebrados, de tantos senhores em claro, esperando um conserto sem solução.
Oh! Deus afasta de mim este medo de novamente ser o que não pude ser
e amar aquela que sempre amei.
Acalma somente mais uma vez este coração menino, envelhecido pela falta que ela faz.
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