DAS HORAS E GOLES PASSADOS.
Perdida e tentando me encontrar. Tentando, Tateando uma mão amiga, um colo afetuoso.
Quantos dias sem rumo vaguei!
Me desdobrava paralisada pelo torpôr dos líquidos ingeridos que, apesar de hidratar, desidratavam minha alma.
Sozinha, assim sentia!
Sentir solidão como algo comum é martirizante é marginal!
Pedia socorro, ninguém ouvia, falava através dos goles, me afogando, rastejando, batendo e apanhando.
Tomei para mim o que não foi meu!
Ao chão pedí um relógio para mutar.
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Comentários
Pois é...Bom colocar para fora. Muito lindo o texto. Parabéns. Abraços