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O que penso.

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Simplesmente, depois de várias tentativas vou admitir para mim mesma, o que é escrever para mim. Não sei se é tão difícil descobrir o que penso. Ou se sou totalmente incompreensível. Acredito que o modo que penso é muito diferente de muita gente por aí. Exato. Sou incompreensível e só descobri isto agora, mas não consigo me convencer disto.  Posso ser péssima em matemática e ciências, mas sempre arrumo um jeito de pensar em um tema, um tema para que eu seja, talvez, moralista demasiadamente.  E tenho certeza que meus temas nunca serão sobre a grande inteligência de Albert Eisten quando se tornou o gênio da física. Ou algo mais fútil, como o Brasil se importar apenas com corpo bonitos. E pessoas pelo que ela realmente é não estão nem aí. Por incrível que parece, em algumas vezes não tenho orgulho de ser brasileira. Não se for para pensar deste jeito. Corpos bonitos. Enfim, estou ficando moralista demais. Estamos desviando do assunto, que realmente é: Escrever.

Escrever para mim não é apenas jogar palavras em um papel, ou digitar qualquer coisa no Word. É dedicar-se. Não hesitar a escrever o que pensa, mesmo que muitas pessoas não concordem. Mesmo que pensem coisas sobre você. Mesmo que te julguem. O mais incrível nesse mundo é que ninguém pode ser diferente, e já estão julgando. Ninguém pode ter uma cor diferente no cabelo que já é gótico. Ou ninguém pode ter uma tatuagem, que todos acham que você é um drogado.  Você não pode ser grosso, que acham que está deprimida com algo banal. Algo que não existe que não tem nenhuma importância. Bem, não é o mundo que pensa assim. Mas a maioria é assim. Eu mesma conheço várias pessoas que pensam assim. Que tem uma mente vazia. Como muitos brasileiros, só sabem pensar corpo e beleza. Ora, mas isto me intriga tanto! Como alguém pode pensar em algo que um dia, mesmo que você faça exercícios por um dia inteiro não vai ficar do mesmo jeito que era? Tudo bem que devemos pensar nisto, mas não vinte e quatro horas por dia. Devemos sim nos cuidar, mas isto não deve ser chamado de vício. Não é nada bonito chegar a um lugar onde o assunto é “Romeu e Julieta” de William Shakespeare, e você saber nem ao menos quem é Shakespeare. Conhecimento vale muito mais que corpos esbeltos e beleza exterior. Vamos entender que o que vale mesmo é a beleza interior, ora!

Enfim, escrever também está relacionando a qualquer tema. Não é difícil escrever. Não é difícil escrever coisas belas. O difícil é decifrar pensamentos seus. Do que você pensa sobre isto que está escrevendo. Juntas palavras. Começar por um papel totalmente branco e terminá-lo cheio de palavras. Escrever é ter o conhecimento sobre o que está escrevendo, é saber que realmente vai fazer outras pessoas compreenderem sobre este assunto. E é isto que estou tentando fazer neste momento. Ser um escritor não é apenas escrever o que está sentindo, ter o dom de descrever com palavras belas e profundas o que você sente. Ser escritor é ter o conhecimento do que outras pessoas podem está sentindo nesse momento, e descrevê-la do mesmo modo que a pessoa sente. Escritor não é sempre apaixonado. Sempre deprimido. Sempre depressivo. Escritor é aquele que pode nunca ter sentido algo, mas está ali, escrevendo sobre isto. Escrevendo sobre algo que nunca sentiu, apenas por seu conhecimento. Isto realmente é uma coisa de louco para mim. Mas me orgulho muito de ser assim. E pretendo ter um futuro com isto. Com as minhas palavras profundas e descrevendo coisas que imagino como elas devem ser. Além do mais, é para isto que serve a imaginação.

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Gabriela Mesquita ESCRITO POR Gabriela Mesquita Escritora
Maceió - AL

Membro desde Setembro de 2010

Comentários

Ataniel
Ataniel

(...)Escritor é aquele que pode nunca ter sentido algo, mas está ali, escrevendo sobre isto. Apesar de não saber totalmente o que escrever e o porquê de está escrevendo, gosto de aventurar-me nas palavras que vêem a cabeça. Belíssimo texto! Beijo grande!

Gabriela Mesquita
Gabriela Mesquita

Obrigada, Ataniel!