Tão negro quanto a noite
é meu luto
é meu vulto
é meu culto.
E, num ímpeto,
sem escrúpulo,
me culpo
me insulto
me encasulo
acovardado.
E, sem estímulo,
confíno-me a um mundo
único, cujo pánico
se expressa na ruína
dos mortais.
(ELENA)
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