Memorial de um amor
Entre a areia clara e as ondas bravias
No vai e vem da poesia e da minha fantasia
Esqueço esse gosto...
Esse desgosto...
Já nem sei mais do teu rosto...
In memoriam desse amor me perco
Perco-me a todo o instante.
E tão perdida
De tão me perder...
Já nem sei dizer onde começa a terra e onde começa o mar.
Sou pássaro ferido no ar
Gaivota sem poder voar
Tenho as asas negras
E olhos enegrecidos.
Inquieto-me...
Aquieto-me...
Sou poeta, aprendi a esperar o meu céu
E vou escrevendo-o, em areia e espuma
Em versos livres
Em livres versos.
Inverso vou além
Esqueço esse sonho onde começa a terra
E guardo esse amor onde termina o mar.
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