Alegoria dos Macacos (segunda parte)
Seus bens foram transportados por carros desconhecidos com motoristas estrangeiros.
Sua casa guarda retratos bem formados que o tempo resolveu aproveitar da melhor forma.
Os lugares mais frequentados são lugares vazios e sem populações.
Suas roupas não são necessárias para onde vão.
A viagem dura quase a vida inteira.
A comida que levam dura a eternidade.
O tempo que será seu maior inimigo talvez seja o único.
Ainda não foi falado de quem foi falado.
É muito cedo para mostrar o bom motivo das cobras que andam ao lado do macacos.
Um outro nome junto do seu nome surgirá.
Uma outra raça vai aparecer do nada.
Quase sem percepção, quase sem reação, mas os macacos continuam trabalhando.
Seus olhos são todos iguais, mesma cor, mesmo tamanho. Inacreditável? Você ainda não viu nem soube metade do que existe em tudo isso.
Os mais loucos são os mais sábios, os mais fracos são os mais desenvolvidos.
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