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Discurso na floresta azul

Iniciar uma palavra mesmo fraca exige do locutor certa malícia. Começar um discurso sem lógica fará do final uma caminhada sonhada em vão. A saliva que sai da boca dos maiorais não será apenas uma alegoria frequente nos cantos que foram modificados pela evolução de plantas já conhecidas.

“Realidades vão além dos falatórios continentais”.

Presas afiadas ameaçam os animais indefesos que mesmo não entrando no jogo selvagem mortal acabam sendo mortos. Há muitas formas de chorar, depende do sentido. Lágrimas caem em destino já traçado, ameaçado, impulsionado.

Sair do trecho alegórico em pleno trabalho   sinaliza assim uma bandeira preta nas placas da sua mão direita.

Parece que o mundo inteiro será mudado naquele momento, mas ao passar o tão precioso tempo de espera, a “pororoca” vem tão forte que seus pertences, suas malas feitas para viajar pra jardins perfeitos, acabam sendo levados, conduzidos, empurrados para a enxurrada.

Lindo como uma noite estrelada e trazendo os pesadelos duma noite mal dormida, isso será assim, isso terá um final trágico, mas a paciência que antes era um troféu de ouro será arrancada por uma arma que foi feita para destruir os piores insetos que ameaçam as principais rotas verdes.

Todos estão emocionados agora, mas o amanhã abre uma nova porta, o sorriso forçado foi embora, há agora um sorriso verdadeiro e que o tempo resolverá colocar num palco para comer os melhores alimentos que foram oferecidos aos Deuses.

As onças são amigas das zebras e os mais ferozes animais do reino animal estão fazendo as comemorações.

Dialetos diferentes, mas o sentido é o mesmo. Uma flor no seu jardim que foi plantada, regada, iluminada, é a mesma flor. O local pode ser outro a pessoa pode ser outra, mas a flor continua sendo a mesma. Bichos selvagens estão vivos, prontos para atacar quem passar por seus terrenos escolhidos. A proteção forçada evoluiu no quarto trancado da submissão. Contos, poemas, mensagens, um livro com milhões de páginas, escrito e guardado a sete cadeados.

Alto, baixo, com toques recebidos. O limpo sem culpa foi denominado “asqueroso”, sabemos que não temos poder para enfrentar os deuses sentados em cadeiras postas direcionadas para o mar.

Só o perfume aparentemente barato, deixa qualquer um sonhar um pouco mais alto.

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Vulgdd Dozuify ESCRITO POR Vulgdd Dozuify Escritor
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