Mata-me Poesia
Mata-me em seus versos plásticos.
Em seus atos melancólicos.
Vislumbra a dor numa ópera
Ataca-me com sua dança envolvente.
Declama minha ruína clássica.
Teu drama minha alma.
Poesia mata-me.
Sua criatividade hiperbólica vívida.
Com sua loucura Lírica.
Em sua sanidade eufórica.
Mata-me na poeira da arte.
Nos gritos da emoção.
Sua cara pintada a rigor.
Em seus versos puros e contaminados.
Mata-me na beleza eterna.
Mata-me na rotina colorida.
Acordes ecoados ao amanhecer.
Anoitecendo em recitações românticas.
E em seus erros acertos poéticos.
A perfeição da morte em ti alcançou-me.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar,
distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao
autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra.
Você não pode criar obras derivadas.
Comentários