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Mata-me Poesia

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Mata-me Poesia

Mata-me em seus versos plásticos.
Em seus atos melancólicos.

Vislumbra a dor numa ópera
Ataca-me com sua dança envolvente.

Declama minha ruína clássica.
Teu drama minha alma.

Poesia mata-me.
Sua criatividade hiperbólica vívida.

Com sua loucura Lírica.
Em sua sanidade eufórica.

Mata-me na poeira da arte.
Nos gritos da emoção.

Sua cara pintada a rigor.
Em seus versos puros e contaminados.

Mata-me na beleza eterna.
Mata-me na rotina colorida.

Acordes ecoados ao amanhecer.
Anoitecendo em recitações românticas.

E em seus erros acertos poéticos.
A perfeição da morte em ti alcançou-me.

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Luiz Bomfim ESCRITO POR Luiz Bomfim Escritor
Maceió - AL

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