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O QUE SINTO...

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É como um abismo a terra onde a vida se postara pacata e ao mesmo tempo excluida do podre e malvado amor. Pobre cidadela, onde o por que e o não por que são apenas meras palavras jogadas ao vento,onde as paredes foram marcadas pelo passado opulento enraizado pela dor e pelas minunciosas gotas de sangue espalhadas em cada endurecido pedaço de um coração, onde os gestos expressos em cada rosto transpassado de lagrimas, tem um significado insignificante e não traduzem os sentimentos guardados e aguardados por cada cinzento monumento acabado na escuridão.Por que não dizer simplesmente que o pesadelo de não querer amar se resume nas simplorias palavras que um dia desejei escrever e escrevi,mas que foram despedaçadas em micro pedaços de um coração quebrado e jogado ao mar sem fim de angustias? o confuso aparecer de um raio de sol pela fresta da cortina da janela,deixa a menina morta, com medo de enfrentar o que a vida lhe reserva;viver um grande amor quem sabe?ela não sabe o que pensa pois não pensa, por que já viveu tudo que tinha pra viver,e inesperadamente, foi despertada pelo mesmo raio de sol que entrara em seu quarto escuro pela fresta da cortina da janela a algum tempo.Pobre e serena criatura,a mais bela comtemplação de um ser jurado a viver aprisionado a  um sentimento ainda não descoberto,volto a dizer pobre e serena criatura,não sabe o que pensa pois não pensa,por que já viveutudo o que tinha pra viver quando habitara no vale do rio da vida, conturbada e desesperada.O abismo onde hoje habita essa menina,é apenas mais um abismo perdido entre varios outros abismos abismados de dor, e de angustia por ter amado um despojado amor infiel,falso protegedor das criaturas submersas as águas do desespero.Mesmo com o odio que hoje sufoca meu coração,te digo sim e sempre te direi sim ,por que sou a mesma menina que um dia habitou entre os desonrados sentimentos puros sentidos,que a mataram de tanto amar apenas um ser despresivel, e desonravel como cada palavra passada e repassada de um olhar inesperado e mentiroso.Seus ocultos desejos profundos foram libertos do mundo cruel,pobre do réu que um dia habitou em seu coração,que hoje se despedaçou apagando quase por completo as antigas lembranças,e reergueu-se com as forças que ainda lhe restara abrangendo mil e muitas recordações do que seja o amor.         

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Tatynha ESCRITO POR Tatynha Leitora

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