Seu corpo... Nenhum desejo mais me consome por ele
Não sinto mais vontade de tê-lo, não mais te chamarei
Não mais sinto algo por ele, não mais clamarei por ele
Devolverei o meu desejo sobre ele para você
Seu cheiro... Não mais me sinto atraído por ele
A essência dele não mais me atrai
Seu cheiro se perdeu no tempo junto com o meu desejo por você
Tão desejado por tanto tempo e hoje insisto em não senti-lo
Seus olhos... Antes janelas de minha alegria, hoje já não ouso olhá-los
Olhos seus que me mostravam um futuro que achava que fosse existir
Entre várias trocas de olhares achava que as coisas seriam pra sempre
Mas vejo que o pra sempre as vezes nunca tenha tido um começo e assim nunca existirá...
João Gabriel de Almeida Araújo 2012
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