Vez por outra absorta.
Vez enquando
Vez enquando
saudade...
Em intervalos de tempo
(cada vez mais curtos)
ora te amo,
(cada vez mais curtos)
ora te amo,
ora não.
De qualquer sorte,
me afasto.
Fala-me o coração:
"Amor não acaba!"
Teimo que não!
Temo que sim...
"Amor não acaba!"
Teimo que não!
Temo que sim...
Na falta do que fazer,
amo a mim.
amo a mim.
Não há o que fazer,
ou dizer.
Continuo absorta...
E a memória me traz
o maior contragolpe:
sua lembrança,
que não sai de mim.
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