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EU ESCREVO O QUE LEIO E LEIO O MUNDO QUE ESCREVO

EU ESCREVO O QUE LEIO E LEIO O MUNDO QUE ESCREVO!

Na noite passada, após ter lido um belíssimo texto de autoria de um extraordinário filósofo alemão, fiquei muito entusiasmado. Veio-me na mente a importância da complexidade cognitiva de todo escritor. Deu-se para perceber que não é comum a mente de um escritor. Não seria o campo criativo ou mesmo dizendo sobre a sua produção literária, que é fenomenal, mas como ele enxergar o mundo mais profundamente e trazendo a tona temas muitas vezes vivido por milhares de comuns cidadãos que nem reparam as suas pobres vidas e exemplares vidas. Se escrever é relatar ao mundo como ele é, então cabe ao escritor fazer o juízo do mesmo sentenciando ou absorvendo. Sabemos que escrever é deleitar, denunciar, desabafar, e, acima de tudo fornecer cultura a sociedade em geral. Posso até, modestamente, nesse mesmo texto está fornecendo cultura gratuitamente, que é um prazer! Se eu escrevo algo que traz conforto interior a um leitor anônimo é muito gratificante. Caso eu venha trazer desconforto também é gratificante! Escrever não significa absoluta verdade e nem absoluta mentira, nem absoluta aceitação ou o seu contrário. Depende muito de quem está lendo o seu texto. Como? É notória que os valores pessoais influem muito na tomada de posição diante de temas abordados. Um livro para ateu nunca servirá para um leitor comum de formação religiosa rigorosa. E vice e versa. Mas se o leitor é um filósofo aí as coisas mudam de direção! É preciso em primeiro lugar saber distinguir os seus valores e respeitar os valores alheios, caso o contrário poderá ficar no “caritó da alienação” diante de tantos textos maravilhosos que deixará de deleitar-se no seu universo. Sei, e aceito que é difícil para as mentes adestradas de valores arcaicos e anuladores da liberdade natural que está no âmago humano, mudar logo de posição. Imaginem se tornarem um filósofo livre e conhecendo a si mesmo? É por isso que adoro escrever; expor os meus pensamentos, mesmo que toda a sociedade venha-me condenar (crucificar-me), continuo dizendo que o livro é uma liberdade das mais nobres e de uma leveza extremamente superior a qualquer fenômeno produzido pelo homem Sapiens Sapiens  mortal! Leiam e veja qual é a diferença de quem ler para quem está apenas no mundo como um CD sem capa e diversas vezes regravado com o mesmo tema! Abraço desse escritor “inteligível”.          

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Tercio Monsores ESCRITO POR Tercio Monsores Autor
Arapiraca - AL

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