Nesse domingo...
Desenterrar os ossos
É cravar as unhas na terra
É sangrar!
Sangrar...
Sangrar...
Foi-se o meu riso
E o teu onde andará?
Da cor de chumbo é o luar
Nesse domingo sombrio
Em que pombos negros planam sobre telhados pretos
Nenhum olhar...
Nenhum olhar...
E teu riso onde estará ?
Há um caminho...
Há um caminho...
Não leva a nehum lugar
É lá que o teu riso está?
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Lindo texto, Cleide. Quando o li, fui transportada para um tempo muito precioso e confortante: o tempo da saudade. Senti saudades de minha mãe e, também, sangrei por cravar as unhas na terra das lembranças saudosas....