BIOGRAFIA DE ROSA GENTIO DA COSTA "À HEROÍNA NEGRA DE ALAGOAS".
BIOGRAFIA DE ROSA DO GENTIO DA COSTA (À HEROÍNA NEGRA DE ALAGOAS).
Rosa do Gentio da Costa foi uma das pioneiras na Revolução Pernambucana em 1817.
Rosa do Gentio da Costa residia com os pais nas terras marginais do rio São Miguel num lugar denominado de Coité. De origem da nação Uçá, altura média, corpo bastante musculoso e tinha os doentes prefeitos.
Desde criança que Rosa Gentio frequentava a casa grande do engenho Sinimbu. Apesar de ser filha de escravos. Rosa era bastante carismática e carinhosa. Por sinal a proprietária do engenho tinha um grande apreço por ela.
Rosa Gentio da Costa foi crescendo ouvido às conversas dos senhores de engenhos que vinham debater às políticas e a produção do açúcar em Alagoas.
Afinal! Rosa do Gentio da Costa tinha o mesmo pensamento do dono do engenho que ela frequentava. Seu desejo era de ver um dia à separação de Alagoas de Pernambuco como também à libertação dos seus pais e dos seus irmãos de cor.
Em 1817, acontecia em Pernambuco a Revolução Pernambucana. Foi quando a dona do engenho Sinimbu reuniu os senhores de engenhos da região em sua casa e ofereceu aos escravos carta de alforria para àqueles que lutassem a seu favor.
Quando acabou a reunião. Rosa Gentio da Costa foi até à cidade cortou o cabelo no estilo militar, vestiu de homem e alistou-se na Guarda Nacional para lutar à favor dos portugueses. Na época ela tinha dezoito anos de idade.
No decorrer da revolução. Os soldados descobriram que Rosa do Gentio da Costa era uma mulher e não um homem.
A mesma foi presa pelos soldados portugueses e como castigo amarraram-lhe em um tronco e deram-lhe diversas chibatadas. Depois pegaram uma navalha afiada e cortaram todo seu corpo e jogaram sal nas feridas afim de descobrir o nome do engenho que pertencia e o nome do seu proprietário. Rosa do Gentio permaneceu no cárcere de carne rasgada por ferro em brasa e sob suplício da sede e da fome.
Rosa Gentio da Costa resistiu toda às torturas designadas pela coroa portuguesa até quando deu seu último suspiro de vida. Morreu como uma heroína por não falar o nome do seu dono e nem o nome do engenho em que vivia.
Na verdade! Rosa Gentio da Costa era uma espiã. E tudo que ouvia dos soldados portugueses ela passava às informações para à família Sinimbu.
Hoje seu nome está imortalizado na historiografia de Alagoas como "A Heroína Negra de Alagoas". Sendo considerada à Maria Quitéria das terras dos Caetés.
* Texto Escrito Por Ernande Bezerra de Moura.
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