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És livre... Parte oh donzela...

 

Frente ao vasto leque que não condiz com a candura imposta sobre tais sentimentos, temo ater-me simplesmente à candura indubitável do ser que rodeia minha ânsia por um novo "eu" amante...

Nobres e sinceras são as palavras daquela bela dama que cruza o rio com a inocência provada em versos que sua aveludada voz trata de agir com a dança do vento, que a traz às têmporas!

Em menores partículas de tempo, dissipa-se a doçura, e a jovem moça apressa-se em chegar a presença de terra firme, tempestade à vista! A pressa é tanta que esquece que está apenas seguindo conjectura dos antepassados, pode não ser uma tempestade... Apenas indícios de um sereno...


Deixa que vá, ela precisa aprender que nada na pressa tem um sentido lógico, será que tudo deve ser feito às pressas, pelo fato de que o que não tem lógica se torna melhor?

Pois bem, as loucuras nos tornam capazes de ir além do que alguém jamais foi... Mas... E a

jovem donzela que precisava de ajuda? Não, eu não fui... Apenas a observei... Enquanto voltava pra casa perto daquele lago, onde aos domingos alguém escolhia exatamente aquele lugar pra pescar!

É preciso deixar as coisas andarem sozinhas de vez em quando, um auxílio pode atrapalhar o andamento correto da melodia, cada um ouve a música da forma que está a mente, o coração... Poucos a ouvem como realmente é!

Enfim... Vivo sem trilhos... às margens da linha imaginária!

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Almyr Rodrigues ESCRITO POR Almyr Rodrigues Escritor
Maceió - AL

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