Indubitável
Andar por ruas de difícil trajeto
Provar o fruto dilacerado
Galgar montanhas altas pra ver
Sinestesia no alvorecer.
Tempestades aprisionam meu eu,
À margem intrépido tempo seu.
Olhos vermelhos de contemplação
Destilam o sal da negação?
A penumbra da noite, vazio.
Poemas uivados em desvario...
Tateando o orvalho da flor
À flor, cantos líricos de um condor!
O ‘C’ dos braços soltos ao vento
Antiquado esboço de um pensamento
Vozes, essa multidão
Constata a ausência, solidão...
T empo retrógado. Toca céu a luz da lua!
Amontoados dissipam, em sonhos fluam.
0
1 mil visualizações •
Denuncie conteúdo abusivo
1 mil visualizações •
Comentários