Solidão
Solidão
Uma a uma as lâmpadas são ascendidas.
Cheguei em casa... sinto um arrepio,
Talvez dor, saudades, feridas...
Estou aqui, bem aqui, tão frio!...
Ouço vozes, gritos; no telhado, batidas.
É a chuva, mas nos olhos um rio
A transbordar, por lágrimas contidas.
Não vou chorar; vem-me um calafrio.
São dezenove horas e vou sair.
A noite esta calma, fria e nublada,
Assim mesmo, vou buscar sorrir.
Encontrei amigos, mas, não falamos nada,
Voltei, acendi as lâmpadas, fui dormir.
Silêncio... Tão fria está a madrugada.
Luciano Barbosa - 17/09/2005.
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