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Caneca de alumínio!

Em poesia uma homenagem ao meu querido pai, Lídio de Brito, e sua caneca de alumínio, que tive o prazer de herdar e saborear o líquido precioso, que nos dá vida diariamente, a àgua!

Caneca de alumínio que meu pai Lídio, inúmeras vezes matou sua sede, nela, sentia a fria água que tirava de um pote de barro, em um sertão quente no labutar de seus dias intensos, em terra que amou e sonhou para si.

Em teus lábios sentia o sabor da água que lhe hidratava, e a caneca de alumínio os servia, deixando o frescor do precioso líquido, os nutrir. E assim, alimentava com vida sua própria vida.

Diante de mim, tenho à vista tamanha relíquia que de ti, herdei. Hoje, também, saboreio a água santa na caneca de alumínio, recordando em mim, você, meu pai, com as lembranças de um ser iluminado e exemplar.

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Marcelino Brito ESCRITO POR Marcelino Brito Escritores

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