Poema Alagoano
Como Adélia Prado, “nasci um anjo esbelto”
e “de vez em quando Deus me tira a poesia”.
É a tal pedra de Drummond de Andrade no meu caminho.
Porém, “nada a temer senão o correr da luta”,
como lecionado pelo grande Milton Nascimento
Se no verso de Camões o “amor é fogo que arde sem se ver”,
“quero vivê-lo em cada vão momento”, como fez Vinícius de Moraes,
fazendo louvação à poesia – expressa maior da alma-
eis que “quem faz um poema abre uma janela”,
como sentenciado pelo inolvidável Mário Quintana
Adolescida, regressei da Terra do Maracatu,
para reencontrar a poética na Maceió dos meus tempos primevos
sonho em conhecer a França, a Itália, a Grécia...
até mesmo a maravilhosa Passárgada de Manuel Bandeira.
Mas, tal como o “Acendedor de Lampiões” de Jorge de Lima,
sou alagoana e do Velho Graciliano Ramos sou fã.
É, pois, dos ares dos alagoanos mares de onde emana minha inspiração.
Simone Moura e Mendes ( www.simonemouramendes.com )
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